sábado, 13 de junho de 2009

Aí estamos nós!










Bela orquestra. É nesse caminho que vamos crescer. Caminharemos juntos, venceremos juntos, seremos velhos camaradas, viveremos nas estradas. A arte é longa, a vida é breve. Que possamos encantar os pequenos momentos de todas as pessoas.

Madeiras

Nossos metais.



Os violinos





sábado, 23 de maio de 2009

O maestro da OCJM


Athus Marconato nasceu em outubro de 1979 no bairro da Moóca em São Paulo. Descendente de camponeses italianos, teve aulas de música no próprio colégio onde estudava, onde sem se dar conta, na inocência da infância, conheceu o cantor Jair Rodrigues e tocou em seu violão.
Influenciado pelos tios, músicos caipiras de origem italiana, começou a tocar violão e acordeão aos oito anos de idade. Ainda criança, estudou na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA) de São Paulo e aos 16 anos conheceu índios de diversos lugares dos Andes, aprendeu a tocar e a confeccionar seus instrumentos, tocou em seus conjuntos e foi convidado a ingressar num grupo local em Colga (Peru), após fazer uma demonstração pública para substituir um músico adoentado.
Aos 17 anos iniciou movimentos que levaram à reconstituição da extinta banda de música da escola onde estudava, onde iniciou seus estudos em instrumentos de sopro de metal e em seguida apaixonou-se pelo baixo-tuba.
Estudou baixo-tuba na Escola Municipal de Música de São Paulo com o professor Dráuzio Chagas, e em 2004 formou-se em Educação Artística pela Faculdade Sta Marcelina, onde teve aulas com os mais renomados mestres em música no Brasil.
Foi professor de musicalização infantil, de educação artística e aos 23 anos foi aprovado em primeiro lugar na Banda Municipal de Ribeirão Pires, onde permaneceu por alguns meses até ser aprovado e convocado pela Banda Sinfônica Jovem de São Paulo. Aos 25 anos tornou-se regente da banda da mesma escola onde estudava e foi tubista da Orquestra Sinfônica Municipal de Guarulhos e no ano seguinte deixou as orquestras para se dedicar ao ensino. Aos 26 anos foi nomeado professor de bandas e fanfarras pela Secretaria Municipal de Educação e assumiu a direção das bandas das escolas Jean Mermoz e Dr. Habib Carlos Kyrillos. Atualmente mantém-se apenas na EMEF Jean Mermoz, onde tem feito esforços para criar um departamento musical contendo uma escola independente de música para as crianças e jovens da comunidade local. A antiga fanfarra foi transformada na atual orquestra de câmara e o departamento já conta com dois professores e instrutores de instrumentos.
Athus também tem desenvolvido estudos na área de fisiologia e neurofisiologia humana, pesquisando o sentido da audição e o reconhecimento pelo encéfalo, de freqüências definidas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

As Verdadeiras Bandas Marciais (por Athus Marconato)


Se você for hoje a um festival de bandas irá encontrar um monte de corporações musicais desfilando coreografias, sapateares estranhos, movimentos de cabeça, e tudo isso ao som de músicas festivas norte-americanas. Grupos de coreografia acompanham as bandas, fazendo evoluções com suas bandeirolas e acessórios em geral.

Um grande grupo de percussão munido de uma incrível aparelhagem sonora, um primor em qualidade de timbres e diversidades sonoras e visuais, ganha espaço cada vez maior, realizando suas longas cadências, ricas em efeitos coreográficos, ágil movimento de baquetas e uma expressão facial robótica e estática.

Está tudo lindo e maravilhoso, a não ser por um detalhe: Não há mais banda e sim um grupo musical uniformizado, fazendo um show.

Quem realmente criou as bandas marciais foi Napoleão Bonaparte, para imposição de seu poder. A escola de música que ele criou para formação de músicos militares ainda existe, e é hoje a Academia de Música de Paris.

“Marcial” é relativo a deus Marte, o deus da guerra, portanto, “marcha” significa movimento de guerra.

“Banda” tem origem em “bandum”, o que significa “estandarte”, bandeira, ou seja, o símbolo da nação.

A verdadeira banda é o pelotão cívico, que leva ao centro a bandeira nacional. O conjunto de música que segue em marcha está ali tão somente para exaltação e louvor à bandeira e à pátria.

Agora vejam: Como podemos cometer a barbaridade de levar a bandeira da pátria amada ao som de músicas norte-americanas, realizando danças de outras culturas?

Há cerca de trinta anos Durval de Souza nos deixou o apelo: “Não deixem as bandas morrer!”.

É triste, seu Durval, mas estão deixando as bandas morrer sim. E no lugar delas estão colocando grupos coreográficos de animar estádios norte-americanos, e o fazem com a bandeira do Brasil. E na verdade não estão apenas deixando as bandas morrer. Estão matando a cultura brasileira, substituindo-a por costumes dos Estados Unidos, o grande invasor cultural.

Nossos jovens já não são patriotas, e ninguém faz questão de ensiná-los este dever. Os jovens revolucionários do passado cresceram, e não ensinam seus filhos a amar quem os amou.

Estão matando o Brasil. A vida não mais tem poesia, não se ouve suspiros de paixão ao som daquele velho bordão. Uma bandinha de música já não faz mais os corações acelerarem e encherem-se os olhos dos enamorados. Ninguém mais vem ver a banda passar, e ela já não toca coisas de amor.

Ai que saudade... daquele tempo em que eu, jovem, não vivi.


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Concerto de encerramento do ano de 2008. Nosso trabalho é serio e cresce a cada dia.

MÚSICA! MÚSICA! MÚSICA!

Está enfim criado o primeiro blog do depto de música da EMEF Jean Mermoz! Vamos aproveitá-lo bastante. E claro, vamos usá-lo com seriedade e respeito a nós e ao nosso trabalho.

Um grande abraço, amigos!