sábado, 13 de junho de 2009
Aí estamos nós!
Bela orquestra. É nesse caminho que vamos crescer. Caminharemos juntos, venceremos juntos, seremos velhos camaradas, viveremos nas estradas. A arte é longa, a vida é breve. Que possamos encantar os pequenos momentos de todas as pessoas.
sábado, 23 de maio de 2009
O maestro da OCJM
Aos 17 anos iniciou movimentos que levaram à reconstituição da extinta banda de música da escola onde estudava, onde iniciou seus estudos em instrumentos de sopro de metal e em seguida apaixonou-se pelo baixo-tuba.
Estudou baixo-tuba na Escola Municipal de Música de São Paulo com o professor Dráuzio Chagas, e em 2004 formou-se em Educação Artística pela Faculdade Sta Marcelina, onde teve aulas com os mais renomados mestres em música no Brasil.
Foi professor de musicalização infantil, de educação artística e aos 23 anos foi aprovado em primeiro lugar na Banda Municipal de Ribeirão Pires, onde permaneceu por alguns meses até ser aprovado e convocado pela Banda Sinfônica Jovem de São Paulo. Aos 25 anos tornou-se regente da banda da mesma escola onde estudava e foi tubista da Orquestra Sinfônica Municipal de Guarulhos e no ano seguinte deixou as orquestras para se dedicar ao ensino. Aos 26 anos foi nomeado professor de bandas e fanfarras pela Secretaria Municipal de Educação e assumiu a direção das bandas das escolas Jean Mermoz e Dr. Habib Carlos Kyrillos. Atualmente mantém-se apenas na EMEF Jean Mermoz, onde tem feito esforços para criar um departamento musical contendo uma escola independente de música para as crianças e jovens da comunidade local. A antiga fanfarra foi transformada na atual orquestra de câmara e o departamento já conta com dois professores e instrutores de instrumentos.
Athus também tem desenvolvido estudos na área de fisiologia e neurofisiologia humana, pesquisando o sentido da audição e o reconhecimento pelo encéfalo, de freqüências definidas.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
As Verdadeiras Bandas Marciais (por Athus Marconato)
Se você for hoje a um festival de bandas irá encontrar um monte de corporações musicais desfilando coreografias, sapateares estranhos, movimentos de cabeça, e tudo isso ao som de músicas festivas norte-americanas. Grupos de coreografia acompanham as bandas, fazendo evoluções com suas bandeirolas e acessórios em geral.
Um grande grupo de percussão munido de uma incrível aparelhagem sonora, um primor em qualidade de timbres e diversidades sonoras e visuais, ganha espaço cada vez maior, realizando suas longas cadências, ricas em efeitos coreográficos, ágil movimento de baquetas e uma expressão facial robótica e estática.
Está tudo lindo e maravilhoso, a não ser por um detalhe: Não há mais banda e sim um grupo musical uniformizado, fazendo um show.
Quem realmente criou as bandas marciais foi Napoleão Bonaparte, para imposição de seu poder. A escola de música que ele criou para formação de músicos militares ainda existe, e é hoje a Academia de Música de Paris.
“Marcial” é relativo a deus Marte, o deus da guerra, portanto, “marcha” significa movimento de guerra.
“Banda” tem origem em “bandum”, o que significa “estandarte”, bandeira, ou seja, o símbolo da nação.
A verdadeira banda é o pelotão cívico, que leva ao centro a bandeira nacional. O conjunto de música que segue em marcha está ali tão somente para exaltação e louvor à bandeira e à pátria.
Agora vejam: Como podemos cometer a barbaridade de levar a bandeira da pátria amada ao som de músicas norte-americanas, realizando danças de outras culturas?
Há cerca de trinta anos Durval de Souza nos deixou o apelo: “Não deixem as bandas morrer!”.
É triste, seu Durval, mas estão deixando as bandas morrer sim. E no lugar delas estão colocando grupos coreográficos de animar estádios norte-americanos, e o fazem com a bandeira do Brasil. E na verdade não estão apenas deixando as bandas morrer. Estão matando a cultura brasileira, substituindo-a por costumes dos Estados Unidos, o grande invasor cultural.
Nossos jovens já não são patriotas, e ninguém faz questão de ensiná-los este dever. Os jovens revolucionários do passado cresceram, e não ensinam seus filhos a amar quem os amou.
Estão matando o Brasil. A vida não mais tem poesia, não se ouve suspiros de paixão ao som daquele velho bordão. Uma bandinha de música já não faz mais os corações acelerarem e encherem-se os olhos dos enamorados. Ninguém mais vem ver a banda passar, e ela já não toca coisas de amor.
Ai que saudade... daquele tempo em que eu, jovem, não vivi.
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MÚSICA! MÚSICA! MÚSICA!
Um grande abraço, amigos!